Nome: Carlos Henrique da Silva
Cão: Kuka (StaffordshireBull Terrier) e Zorro (Sheltie)
Outros Hobbies: Gosto de treinar com meus cães showdog
e frisbee, por acreditar que com isto aumenta a ligação com
eles.
CBA - Como conheceu o agility
Carlos Henrique - Conheci o agility
em 1996 quando dava aula na escolinha do BKC e do Projeto Horizonte Verde
ambos dirigidos pelo Sr Paulo Godinho, árbitro da CBKC e jornalista
esportivo. Dava aulas de obediência e proteção na escolinha
e cheguei a ter quase 80 alunos, era um ponto de encontro de cinófilos
no RJ. O sr. Paulo me deu a missão de dar as aulas também
de Agility, que naquela época era muito arcaico ainda se fazia com
guia não se sabia de nada das regras. Me foi enviada um fita VHS
com vídeos de cães competindo na Europa e de treinadores
na argentina, ou seja eu não sabia nada, mesmo assim fizemos exibições
que eram um sucesso em exposições e eventos públicos.
Com o tempo eu me afastei do agility, mais o destino me fez conhecer
uma grande amiga, D. Telma, que me deu de presente um kit do agility
in bag. Daí retomei as aulas de Agility e junto com Debora
Finkstein montamos uma escolinha em Botafogo, a Diverticão. Comecei
a dar aulas também na Toca dos Bichos na Tijuca e fiz cursos com
Flavio Tamaio e Samir Abu Laila. Hoje tenho um pequeno espaço onde
tenho a Agility Recreativo e fiz cursos com Tiago Rocha, Samy wroblewski
e com Polona Bonac, e sem sombras de duvidas conto sempre com as dicas
e treinos de Giovanni Barsanti, que me ajudou muito a evoluir no agility.
CBA
- Como foi sua trajetória dentro do esporte?
Carlos Henrique - Com meu primeiro
cão em provas oficiais, o Barney, cometi erros nos fundamentos que
me fizeram errar em seu treinamento por querer ser autodidata. Hoje em
dia eu aconselho por experiência própria a quem começa
no agility a buscar conhecimento. Já na segunda chance, com a Kuka,
uma starffordshire, consegui chegar ao vice campeonato carioca de 2010/2011
no AG1 midi e ainda estamos na luta para ir para o AG2, minha meta para
2013. Agora tenho o Zorro, um Sheltie, meu terceiro cão. Espero
que consiga também com ele bons resultados já que dizem que
na terceira vez é a melhor. Quem sabe, assim chegar a minha meta
de ir ao AG3.
CBA - Quais são suas metas para desenvolver o Agility no RJ?
Carlos Henrique - O grupo que se
reuniu pegou o agility do RJ acabado e sem provas, nos reunimos e formamos
um grupo para retomar o Carioca de Agility.
Decidimos
colocar o RJ na direção do agility moderno e assim trouxemos
gente com muito conhecimento para dar cursos e melhorar as técnicas
e condução dos competidores e professores.
A nossa 3ª etapa deve ser realizada em local público, onde
esperamos ter um bom público e assim, quem sabe, trazer novos adeptos.
Quero ir as faculdades de veterinárias e fazer palestras e exibições
de agility, pois acredito que com a divulgação de veterinários,
que são formadores de opinião, podemos trazer mais cães
e donos para o agility.
Estamos em conversa com Minas para fazer uma copa RJ /Minas de agility
na metade de 2013. Para assim ter um campeonato em 2014 com ano corrido
que comece e termine no mesmo ano.
E na próxima temporada buscarmos novos locais para provas, que
sejam um passeio agradável para os competidores e que ajudem a divulgar
o agility em novas frentes. Tenho a idéia de buscar uma parceria
com uma marca de ração e com lojistas da área Pet
para promover mais as escolas existentes no estado.
E ainda para este ano buscar ajuda para a criação do site
do Agility Carioca, facilitando a divulgação dos resultados,
ranking e eventos.
CBA - O que os agiliteiros de outros estados podem esperar do IX
Carioca?
Carlos Henrique - Faltam duas etapas
para acabar e queremos fazer dessas duas as melhores possíveis.
Estamos trabalhando junto aos organizadores para fazer belas provas para
que os visitantes possam além de competir, conhecer a cidade maravilhosa.
Obrigado a todos os amigos que estão comigo nesta empreitada
.